sábado, 25 de junho de 2011

SINFONIA DA SAUDADE

Me salva
anula meus medos
me acalma
desvenda os misterios
da tua alma
deixa-me entender
teu amor
Lamento
tudo o que perdi
com o tempo
confuso está o meu
pensamento
me mata a saudade de ti
Me ama
assim como meu amor
te chama
e em sinfonia aclama
a tua presença aqui.

DEUSA DA NOITE

Que cada Lua Cheia me encontre a olhar para cima,
Dançando com os espíritos no ar,
Além do círculo luminoso da vida,
Nas árvores desenhadas no céu luminoso.
Deusa da noite que me ilumina,
Tome conta de nossos dias,
Permaneça ao meu lado.
Que eu possa me aproximar dos altos trabalhos da Terra
E dos círculos de pedra,
Que meu olhar seja direto e minha mão firme,
Sem medo de enfrentar meu próprio reflexo.
Abrace os mortos,
Fique ao seu lado,
Tome conta de nossos dias,
É o fim.
Não temas!
Sinta as sombras no seu coração
††††††

SOBREVIVER

Esta tudo ao contrario
eu não posso entender
o mundo virou de ponta-cabeça
eu não posso concertar
as luzes se apagaram
e não consigo encontrar meu caminho
Grunidos no escuro me confundem
eu não posso acreditar
anjos caidos se levantam
com o mundo aos seus pés

A lua ja não brilha mais
o sol se apagou
o mundo enlouqueceu
e eu fiquei sozinho

Eu nao posso acreditar
pois te perdi na escuridão

O sonho de uma vida inteira
é consumido pelo odio e a loucura

Agora cada minuto é suficiente
para perder de vez o controle
tateando pelo caminho
é como se eu estivesse cego
sem um destino
com a vida em chamas
tentando sobreviver
em um mundo enlouquecido
só me resta fechar os olhos
e caminhar
não importa aonde vou
só quero sobreviver.....

MENTE OBSCURA

Minha mente obscura acentua seus delírios.
Um mundo de alucinações sóbrias
Prevalecem me enlouquecendo.
Vejo cores, cheiros, sombras e presenças.
Talvez um esquizofrênico, ou quem sabe um iluminado.
Despertando para um mundo a margem da compreensão.
Só sei que os sentidos foram embora,
E não restaram ao menos motivos.
O adeus é constante e a desistência
Persiste incessante.
Continuo o caminho, nesse beco escuro
Que ao final há apenas um muro.
Ultrapassá-lo é dar apenas um passo,
Para que se rasgue completamente a minha alma.

MALDITA AMADA

Minha maldita amada
Pelo canto da sua boca
Vejo o veneno escorrer
Pelos seus lindos olhos negros
Vejo a morte a me encarrar.
O meu mundo acabou
Quando você chegou
Tirou minha doce ilusão
Arrancou meu coração
Estou frio, sombrio.
Sem amor para dar
Quero teu corpo aqui,
Para te torturar e te matar.
Não vejo a hora de esse dia chegar
Penso em você como se fosse meu jantar
Estou com fome, quero comer cada parte de você.
Saborear a vingança
Tirar o negro do seu olhar
Tomar seu doce sangue e festejar.
Eu conseguir...
Conseguir te matar fiz você pagar
Arrancou meu coração agora não sei o que é o perdão
O perdão de que você tanto falava
Cada vez que te matando
A cada segundo que passava você só gritava.
Aquela voz doce e meiga já não escutava
Sua respiração já não sentia
Você já estava morta.
Aquela morte que você tanto me desejo
E que saboreou primeiro.
O ódio que sinto ao te ver chegar.
Isso tudo acabou , será que consigo continuar ?

TEU OLHAR

Teus olhos
É possível saber o que pensas, somente te olhando
É possível ver que me desejas
É possível ver me queres só para ti
É possível que eu veja como você me protege
Vigia-me
Persegue-me
Somente com teu olhar...
E quando encontra o meu então...
Ninguém pode segurar
Ninguém irá afastar
Ninguém irá me tirar
Esse sentimento que cultivei
E todas as noites que não te beijei
Nem te abracei.
Serás para sempre
Guardado na minha lembrança.
Vou passar o resto dos meus dias
Olhando você sorrir...
Coisa que eu já faço
Pois o amor me permite tê-lo
Permite-me vê-lo
E senti-lo a metros de distância
Pois em qualquer circunstância
Seu olhar está lá
Sempre a me procurar...
E
Estarei aqui...




PRISÃO

O amargurado garoto deseja um refúgio
Algum lugar onde possa se esconder para sempre
Pois está temendo a escuridão
Ele deseja a luz, porque as trevas já o fez sofrer,
Mas por que continua no nevoeiro?

Os primeiros flocos de neve começam a cair
Oh, mais um inverno atrás de grades geladas,
Esse infortunado garoto segura consigo uma única vida
O medo parece tornar-se visível
Fúnebre castigo...
Desgraçado destino.

As paredes se pudesse falar
Lamentariam pelo garoto
Elas guardam lembranças
Tantas que o tempo não pode apagar
E as lágrimas caem como um dilúvio...
A alma do garoto volta a se afogar.

Os segundo passam como se fossem anos
Obrigando o vel negro da morta demorar a vir lhe consolar
Sem uma esperança...
Sem um pensamento...
Você não teme a escuridão?

Novamente a noite cai
Trás consigo navalhas que abrem com ferocidade suas feridas
O garoto quer gritar
Mas está entorpecido em demasiada dor...
E a nevasca parece zombar do garoto
Não se compadecendo de seu sofrimento,
Congelando o triste coração.

O vento ecoa pelos aposentos com sussurros calados
A Agonia debruça-se no mesmo leito em que o garoto está
Ele tem que abrir os olhos
Agora vê onde está...
O sol da manhã o faz enxergar sua prisão...
Um frio percorre sua espinha...
O garoto está aprisionado em sua própria mente.

As paredes se pudessem falar
Lamentariam pelo garoto
Elas guardam lembranças
Tantas que o tempo não pode apagar
E as lágrimas caem como um dilúvio...
O alma do garoto volta a se afogar.
                           *†*√ΔMPÎŘΔ *†* *†* Đ€√ΔŞŞΔ *†*

INOCÊNCIA DO AMOR

Ao acordar um alento ínvido
Com um sorriso nos lábios
E indignação no olhar que transmite direto ao íntimo.
Uma vontade soberana que lhe e imprimida do alem
A felicidade requerida a faz ser refém
Tornando assim uma busca continua por seus imaginários
Não que a vida seja feita somente de devaneios
Mas ao unir se a aspiração
Faz com que ainda bata o coração
A procura de resposta ou ate mesmo de uma solução.
O dia cansativo, para sair da usualidade
A noite torna se digno de outra identidade
Uma taça de vinho é apenas o começo do crepúsculo sedutor
Com a maior inocência sai em busca do amor
Aquele que lhe foi recitado nos livros de contos de fadas
De manha ela pensa: as narrativas infantis não têm a menor clemência
Ao entardecer exclama: decreto este amor, pois tenho colossal urgência

*†*√ΔMPÎŘΔ *†* *†* Đ€√ΔŞŞΔ *†*

sexta-feira, 24 de junho de 2011

ARTE GOTICA


 pintar a sensualidade obscura de uma mulher. O seu traço é um misto de mulheres obcuras e guerreiras mortais... seres dos mais belos encantos e carregados de um erotismo angelical......















































sábado, 18 de junho de 2011

EU TI AMEI........

Eu te amei porque quis,
porque não havia sol
sob os lençóis de luxúria
que cobriam nossos corpos
com o teu perfume.
Beijei tua boca
com a fome de muitas vidas
e fiz sangrarem – perdoa –
os teus lábios, tantas vezes,
porque eram dois somente
e porque eu tinha dentes.

Lacerei a lembrança e o esquecimento,
tomei-te inteiro, muitas vezes,
e porque eras meu, unicamente meu,
devorei-te como pude
- quase sem poder -
com as mãos, com os olhos intensos,
com o relevo enfeitiçado
que carrego sob a pele,
quase sem querer.

Eu te amei assim por noites sem conta,
transpirando o meu desejo mais fecundo,
rio de sal a transbordar
no doce mar do teu mundo,
onde deixavas mergulhado o teu corpo
gritando maldições inaudíveis
quando sentias consumada
nossa febre medieval e louca
e sugavas, convertido,
teu próprio sangue em minha boca.

Reza a estória que eu não te mandei embora,
que sigo te amando, no escuro, até agora.

                                        VAMPIRA DEVASSA

IMAGENS GOTICAS SEGUNDA PARTE

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