Foi na inocência da busca pela beleza
Que eu encontrei a faca que traria a dor
E não mais o sangue de poeta.
Por minha mão passou, o rio da vida.
Desfilando seu tom forte
E deixando seu aroma quente em meu corpo.
Agora é o dragão que pede a espada
Do homem benevolente que aceitou a anátema;
Na cama sua jovem mulher sofre por sua falta
Que cada vez se torna mais fraca, em seu crepúsculo;
Seu sofrimento é tragado por todos que passam pela neblina
Um corpo já putrefacto que espera pela palingenesia.
Em quatro paredes a aqueles que pedincham a dor.
Sobre a ponte toca-se o último ato de uma ópera intitulada: Vida.
Em seu grande final os corpos caem consumidos pelo sofrimento.
Nas jaulas estão aqueles que acreditavam num equilíbrio entre a razão e a emoção.
Para os que olham para o alto em busca dos olhos negros da sinceridade,
Observam apenas a fuligem que é tudo que resta dos esperançados.
Eu tinha uma faca e uma folha em branco
O que você faria?
Foi na inocência da busca pela beleza
Que eu encontrei a faca que traria a dor
E não mais o sangue de poeta
Por minha mão passou, o rio da vida.
Desfilando seu tom forte
E deixando seu aroma quente em meu corpo.
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E muito linda, adoro seu trabalho! A forma na qual você trata a vid e a morte é tao especial que me perco em as tuas palavras.
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