quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Evitando e destruindo um vampiro


Não Convide

Nunca, jamais, em hipótese alguma, em qualquer situação, convide um Vampiro a entrar na sua casa. Segundo a lenda, eles não podem entrar em nenhum lugar onde não foram chamados, principalmente Igrejas e outros templos religiosos. Uma vez convidado, porém, o Vampiro entrará sempre que quiser, sem qualquer resistência...


Alho

Espalhe réstias de alho pela casa. A aversão que os Vampiros têm pelo alho é conhecida no mundo inteiro. O forte sabor e cheiro do tempero agride os sentidos supersensíveis de um Vampiro, cuja refinação culinária também não pode tolerar a extrema popularidade da planta entre os humanos, muitas vezes utilizada pelas suas propriedades antibióticas. Em alguns lugares remotos da Europa Oriental, esta crença é tão arraigada que, se um forasteiro se recusar a comer alho, logo será tratado com desconfiança por toda a comunidade. Para muitos povos, as flores do alho têm os mesmos poderes do tempero.







Faça uso de Crucifixos, Hóstias, Água Benta e outros símbolos religiosos. Nunca é demais lembrar que este recurso só surte efeito quando a pessoa que empunha o amuleto é possuidora de fé verdadeira. Nesses casos, o objeto pode chegar a queimar o Vampiro! No Drácula de Bram Stoker, Van Helsing, célebre caçador de Vampiros, usa uma hóstia para lacrar o túmulo de um deles. Em outras culturas e religiões, o talismã pode variar, como o Anel de Calcedônia (um mineral com supostas propriedades mágicas) dos pagãos, a Estrela de Davi dos judeus e o Crescente dos muçulmanos. Há um filme em que um hippie afasta um Vampiro envergando sua mochila, pintada com o símbolo de ?Paz e Amor?... Uma comédia que ilustra perfeitamente o poder dos amuletos: quaisquer que sejam, servem apenas para canalizar o poder da Fé, seja ela qual for.



Água Corrente


Use e abuse de Água Corrente. Segundo as mais variadas tradições, um Vampiro não pode cruzar qualquer filete de água que esteja escorrendo. Este conselho é pouco útil para proteger uma casa, mas pode ser de grande valia para escapar de uma perseguição. Na pior das hipóteses, tenha sempre à vista uma ponte sobre algum rio ou córrego... Para quem cruza com um Vampiro, atravessar uma ponte pode ser a grande chance de salvar uma vida!     



A Estaca




A grande maioria dos caçadores de vampiros, senão todos, tem como arma principal uma tradicional estaca de madeira, que deve ser cravada no peito do Vampiro. Originalmente, era assim que camponeses eslavos assustados garantiam que os cadáveres desobedientes não iriam escapar de suas covas e sugar o sangue de pessoas indefesas! Nos casos suspeitos, os defuntos eram cravados no caixão com uma estaca de madeira nobre, como o Álamo. Por ter funcionado bem na época da epidemia, a estaca ganhou o enorme status que possui hoje.



O Fogo



Supervalorizado pelas tradições mais antigas, e superado pela Estaca na Idade Média, o fogo continua sendo uma das principais armas contra os Filhos das Trevas. Apesar de negligenciado no Drácula, de Bram Stoker, a Chama aparece nos mais diversificados rituais de limpeza e exorcismo das épocas posteriores, vide a Fogueira da Inquisição. Em Crônicas Vampirescas, de Anne Rice, o fogo é apresentado como uma das duas únicas maneiras de um Vampiro morrer. No universo da autora, o Vampiro que abraçou Lestat suicidou-se desta maneira, atirando-se a um incêndio.




O Sol



O segundo e último modo de extermínio apontado nas Crônicas Vampirescas de Anne Rice. Os Vampiros sempre foram as criaturas da noite mais conhecidas, e o sol sempre foi apontado como inimigo, mas nem sempre com a letalidade de Rice. Tradicionalmente, o sol pode apenas inibir um Vampiro. No universo de Bram Stoker, Van Helsing percebe que Drácula pode caminhar à luz do sol, mas seus poderes sobrenaturais quase desaparecem. As justificativas mais aceitas versam que os Vampiros de gerações mais antigas (como Vlad Dracula) são imunes (ou ficam apenas enfraquecidos) à luz do sol, enquanto os Vampiros mais novos e inexperientes podem ter a pele queimada ou mesmo serem reduzidos a pó pela exposição direta aos raios solares.



O Ritual



Para além dos tipos mais simples de extermínio (a Estaca, o Fogo e o Sol), o signo do Ritual sempre envolve um conjunto de tarefas muito elaboradas, conduzidas por um sacerdote iniciado, e que se destinam, em última análise, a destruir todos os vestígios do Vampiro. O principal deles envolvia o decepamento da cabeça e esquartejamento do corpo, que teriam de ser incinerados em lugares diferentes, e as cinzas jogadas em água corrente... Outros rituais búlgaros mencionam clérigos que conseguiam atrair Vampiros para uma garrafa de sangue. A garrafa deveria ser arremessada numa fogueira ou numa caverna, o que obrigaria o Vampiro a voltar para as trevas. Qualquer que seja o Ritual, entretanto, o corpo do Vampiro sempre se deteriora rápido, porque, na verdade, ele está morto há muitos anos!




Decaptação



Muitas vezes o vampiro tinha que ser decaptado com uma pá de um coveiro, mas outros tipos de objetos cortantes também os destroem




Enterrar de Bruço



Se existe a suspeita de alguém está para se tornar vampiro, é possível impedir a mudança, enterrando o corpo com a cabeça virada para baixo.

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