domingo, 19 de fevereiro de 2012


o pentagrama é do bem ou do mal
Um pentagrama (do grego antigo πεντάγραμμος) é uma estrela composta por cinco retas e que possui cinco pontas. Na língua portuguesa, pentagrama significa uma palavra com cinco letras. Também é, em música, as cinco linhas paralelas que compõem a partitura.
Ao pentagrama são atribuídos vários significados esotéricos.
Na ciência propriamente dita a estrela pentagrama é um interessante diagrama que descreve várias leis matemáticas: se encontra como representante nos logarítmos, na sucessão de Fibonacci, a espiral logarítmica e por isto também nos fractais etc.
A magia tem o pentagrama como um de seus símbolos principais.
Originalmente símbolo da deusa romana Vênus foi associado a diversas divindades e cultuado por diversas culturas. O símbolo é encontrado na natureza, como a forma que o planeta Vênus faz durante a aparente retroação de sua órbita. Trata-se de um dos símbolos pagãos mais utilizados na magia cerimonial pois representa os quatro elementos (águaterrafogo e ar) coordenados pelo espírito, sendo considerado um talismã muito eficiente. pentagrama é conhecido também como o símbolo do infinito, pois é possível fazer outro pentagrama menor dentro do pentagrama maior, e assim sucessivamente.ssui simbologia múltipla, sempre fundamentada no número cinco, que expressa a união dos desiguais. Representa uma união fecunda, o casamento, a realização, unindo o masculino,o 3, e o feminino, o 2, simbolizando ainda, dessa forma, o andrógino.

O pentagrama é um símbolo muito utilizado pelos eruditos da escola francesa de Cabala. Autores como Eliphas Levi e Papus o estudaram a fundo e o estabeleceram como um símbolo de proteção contra o mal, Boa Vontade e Bondade.
Estrela feita pela união dos pontos de um pentágono regular e cinco triângulos isósceles côngruos.
Tal que a razão entre o lado do triângulo e sua base (lado do pentágono) é o número de ouro
O pentagrama também foi usado como emblema na escola pitagórica, que também denominavam-se pentalfas ], seu lema máximo era "Tudo é Número". Os pitagóricos rendiam verdadeiro culto ao número natural, considerando-o como a essência de todas as coisas.
Para os pagãos, cada ponta do pentagrama representa um dos Cinco Elementos da Natureza: Ar, Fogo, Água, Terra, e um espírito que a todos coordena.
Além do seu significado primordial, dos cinco elementos, o pentagrama também representa o corpo humano (os 4 membros e a cabeça). Para alguns o pentagrama passa ainda a ser conhecido como "estrela do microcosmo" (pequeno universo), que simboliza o mago dominando o espírito sobre a matéria, inteligência sobre instintos, mente sobre o corpo.Atualmente, muitos usam um Pentagrama no pescoço, como símbolo de orgulho da sua religião e representando a sua fé, ou ainda como um amuleto de proteção. É importante notar que isso não é nenhuma obrigação para qualquer religião 
Nos rituais da religião Wicca, além de ser um dos símbolos da deusa, o pentagrama às vezes é usado como símbolo da terra, outras vezes para consagrar os instrumentos ritualísticos, objetos e amuletos.
O pentagrama pode ser feito de qualquer material (metal, madeira, argila, vidro, etc.) e até desenhado em pedaços de pano ou mesmo no chão.




BRUXARIA 

A palavra bruxaria, segundo o uso corrente da Língua Portuguesa, designa as 
faculdades sobrenaturais de uma pessoa que geralmente se utiliza de ritos mágicos
com intenção que ultrapassa os conceitos "morais" da época. É também utilizada 
como sinônimo de curandeirismo e prática oracular, bem como de feitiçaria.
Para os bruxos atuais, contudo, a bruxaria é o culto à Deusa e/ou ao Deus em
 sistemas que variam de uma deidade única hermafrodita ou feminina à 
pluralidade depanteões antigos, mais notadamente os panteões celtaegípcio,
Feiticeiro seria aquele que realiza feitiços, seja ele designado como bruxo ou não,
 e feitiço, o gênero de magia cujo objetivo é interferir no estado mental, astral,
 físico e/ou na percepção que outra pessoa tem da realidade. A magia, 
incluindo a feitiçaria, faz parte do conhecimento preservado pelos bruxos,
 muito embora não seja o foco central da bruxaria.
É conveniente notar que Bruxaria é algo diferente e independente do 
Paganismo e do Neopaganismo, apesar de muitos confundirem estes em
 função da corrente moderna de hibridização de cultos.

Há uma grande confusão, entre os leigos, acerca de bruxaria tradicional
 e moderna.
 A bruxaria tradicional tem suas raízes nos cultos a deidades pertencentes a determinadas áreas geográficas, que podem datar de períodos pré-históricos,
 o que pode torná-la em parte irmã ou filha de antigas práticas e cultos
 xamânicos. Historicamente, o papel social das bruxas tradicionais era 
basicamente a prestação de auxílio à população: como adivinhas, parteiras, 
curandeiras, conselheiras ou até mesmo alcoviteiras.
A literatura pré inquisitorial apresenta a bruxa, entretanto, como uma figura
 cercada de brumas: uma eremita das florestas (imagem das bruxas preservada
 nos contos de fadas), moradora de ilhas misteriosas (como Circe) ou 
personagens de quem pouco se esclarece (contos árabes). Poderia curar 
ou matar através de poções ou filtros e agia em concordância com a moralidade
 típica da natureza, incompreensível aos não bruxos, no seu entender, indomada, caótica e imprevisível. Entre as artes pelas quais são conhecidas em tais 
contos estão a necromancia (ou nigromancia), que é o contato com os 
espíritos dos mortos, elementais, deidades e demais entidades presentes
 em outros planos da existência, a adivinhação e o conhecimento do potencial
 das ervas. Poderiam concomitantemente servir como sacerdotisas de algum culto
, mas não necessariamente, sobrevivendo à ação do tempo e mudança da
 mentalidade do povo, e até mesmo à chegada de novas religiões, às quais
 teriam se adaptado para dar continuidade a esta tradição. Como tal, em tais
 contos a Bruxaria Tradicional não se definiria necessariamente como religião,
 mas como tradição circunscrita a um limite geográfico.

Porém, paralelamente às histórias mitológicas e de ficção, algumas poucas
 linhagens de bruxaria tradicional sobreviveram à inquisição e, como toda
 associação de pessoas, evoluíram ao longo do tempo. Tenha ou não sido
 importante às bruxas e bruxos da Antiguidade e da Idade Média, hoje é 
indubitável que o cerne da bruxaria tradicional é a interação com as deidades,
 da mesma forma que qualquer religião.
A bruxaria moderna, por outro lado, embora se relacione firmemente com a
 Bruxaria Tradicional, surge historicamente com Gerald Gardner, com a
 criação da Wicca no ano 1950 da Era Comum. Apesar de a bruxaria
 tradicional ter absorvido elementos modernos às suas raízes folclóricas e
 evoluindo continuamente, seu eixo fundamental é bastante distinto do da
 bruxaria moderna, pois Gardner não apenas adotou novos elementos, 
mas tornou alguns destes em bases fundamentais da Wicca, amalgamando-os
 de forma indissolúvel em um hibridismo com cultos pagãos e conceitos 
de origem oriental. Agrava-se a confusão entre bruxaria moderna e bruxaria
 tradicional ao ter se tornado recorrente o uso da expressão "wicca tradicional"
 para designar aqueles cuja linhagem iniciática remonta a Gerald Gardner.

A Bruxaria, sendo caracterizada pela liberdade de pensamento, acaba por 
apresentar um amplo leque de linhas de pensamento e de vertentes de 
características bastante distintas, entretanto, alguns elementos em comum
 podem ser apresentados a fim de que se tenha melhor compreensão do 
significado da bruxaria. Elencamos dois princípios comuns, em especial, 
que ao mesmo tempo que ajudam a compreensão, afastam conceitos
 equivocados calcados em histórias infantis e preconceitos medievais 
à prática da bruxaria.
  • O Respeito ao Livre-Arbítrio - Nenhum verdadeiro bruxo buscará doutrinar 
  • aqueles que têm outro credo. Para os bruxos, a fé só é verdadeira se
  •  resulta de escolha individual e espontânea. Nenhum verdadeiro bruxo 
  • realizará qualquer tipo de magia no intuito de se beneficiar de algo que
  •  prejudicará outra pessoa. Para os bruxos, cada um tem seu próprio desafio a enfrentar. Usar de qualquer subterfúgio para escapar dos desafios que se
  •  apresentam é apenas adiar uma luta que terá de ter lugar nesta ou em 
  • outras vidas. Adiar problemas é o mesmo que acumulá-los para as próximas encarnações
  • A Comunhão com a Natureza - O verdadeiro bruxo respeita a natureza, e por
  •  natureza ele entende absolutamente tudo o que não é feito pelo homem,
  •  inclusive os minerais. Quando preserva a natureza, suas preocupações 
  • não são a viabilidade da manutenção da vida humana na Terra, o verdadeiro
  •  bruxo respeita a natureza simplesmente porque se sente parte dela,
  •  porque a ama. Os bruxos não acham que a natureza está à sua disposição.
  •  Os homens, os minerais, os vegetais e toda a espécie de animal são apenas
  •  colegas de caminhada, nenhum mais ou menos importante que o outro. 
  • Ainda assim, matam insetos que lhes incomodam e arrancam mato que
  •  cresce nos canteiros de flores sem dramas de consciência. Não são falsos 
  • em suas crenças nem românticos idealistas. Acreditam que conflitos fazem 
  • parte da natureza

A caça às bruxas foi uma perseguição social e religiosa que começou no final
 da Idade Média e atinge seu apogeu na Idade Moderna. O mais famoso manual
 de Caça às Bruxas é o Malleus Maleficarum (Martelo das Feiticeiras), de 1484.
No passado os historiadores consideraram a Caça às Bruxas européia como um
 ataque de histeria supersticiosa que teria sido forjada e espelhada pelo 
Cristianismo. Seguindo essa lógica, era "natural" supor que a perseguição teria
 sido pior quando o poder da igreja era maior, ou seja: antes da Reforma
 Protestante dividir a cristandade ocidental em segmentos conflitantes. 
Nessa visão, embora houvesse ocorrido também julgamentos no começo 
do período moderno, eles teriam sido poucos se comparados aos supostos 
horrores medievais. Pesquisas recentes derrubaram essa teoria de forma bastante
 clara e, ironicamente, descobriu-se que o momento mais forte da histeria contra 
as bruxas ocorreu entre 1550 e 1650, juntamente com o nascimento da celebrada "

Virtualmente todas as sociedades anteriores ao período moderno reconheciam 
o poder das bruxas e, em função disso, formularam leis proibindo que crimes
 fossem cometidos através de meios mágicos. O período medieval não foi exceção,
 e podemos encontrar as caças às bruxas desde o auge da civilização babilônica.
 Esta suspeita costumava recair sobre as mulheres estrangeiras e suas estranhas
 práticas.
As posturas tradicionais começaram a mudar perto do fim da Idade Média. Pouco
 depois de 1300, na Europa Central, começaram a surgir rumores e pânico acerca
 de conspirações malignas que estariam tentando destruir os reinos cristãos através 
de magia e envenenamento. Falava-se de conspirações por parte dos muçulmanos e
 de associações entre judeus eleprosos ou judeus e bruxas. Depois da enorme devastação decorrente da peste negra (que vitimou 1/3 da população européia
 entre 1347 e 1350) esses rumores aumentaram e passaram a focar mais em
 supostas bruxas e "propagadores de praga".
Casos de processo por bruxaria foram aumentando lentamente, mas de forma
 constante, até que os primeiros julgamentos em massa apareceram no Século XV.

A partir dos anos 70 do século XX, os historiadores passaram a estudar
 detalhadamente os registros históricos de julgamentos, ao invés de confiar
 apenas
 nos relatos dos casos mais famosos e outras fontes pouco seguras. A nova
 metodologia trouxe mudanças significativas na compreensão que se tinha
 deste período. Vejamos algumas das ideias chaves dessa nova visão:
A "Caça às Bruxas" na Europa começou no fim da Idade Média e foi um
 fenómeno religioso e social da Idade Moderna. A situação assumiu tamanha 
dimensão, também devido às populações sofrerem frequentemente de maus
 anos agrícolas e de epidemias, resultando elevada taxa de mortalidade, 
e dominadas pela superstição e pelo medo. A maior parte das vítimas foram
 julgadas e executadas entre 1550 e 1650. A quantidade de julgamentos e a
 proporção entre homens e mulheres condenados poderá variar consideravelmente
 de um local para o outro. Por outro lado, 3/4 do continente europeu não
 presenciou nem um julgamento sequer. A maioria das vítimas foram 
julgadas e executadas por tribunais seculares, sendo os tribunais locais, 
foram de longe os mais intolerantes e cruéis. Por outro lado, as pessoas
 julgadas em tribunais religiosos recebiam um melhor tratamento, tinham 
mais chances de poderem ser inocentadas ou de receber punições mais brandas.
O número total de vítimas ficou provavelmente por volta dos 50 mil, e destes,
 cerca de 25% foram homens. Mulheres estiveram mais presentes que os homens,
 e também enquanto denunciantes, e não apenas como vítimas. A maioria das 
vítimas eram parteiras ou curandeiros; mas a maioria não era bruxa. A grande 
maioria das vítimas eram da religião cristã, até porque a população pagã na
 Europa na época da caça às bruxas, era muito reduzida.
Estudos recentes vêm apontar que muitas das vítimas da "Caça as Bruxas",
 bem como de muitos "casos de endemoniados", teriam sido vítimas de uma intoxicação. O agente causador era um fungo denominadoClaviceps purpurea,
 um contaminante comum do centeio e outros cereais. Este fungo biossintetiza
 uma classe de metabólitos secundários conhecidos como alcalóides da 
cravagem e, dependendo de suas estruturas químicas, afectavam profundamente
 o sistema nervoso central. Os camponeses que comeram pão de centeio
 (o pão das classes mais pobres) contaminado com o fungo, eram envenenados
 e desenvolveram a doença, actualmente denominada de ergotismo.
Em alguns casos, também verificou-se alegações falsas de prática de "bruxaria"
 e de estar "possuído pelo demônio", com o fim de se apropriar ilicitamente 
de bens alheios ou como uma forma de vingança


O bem, o mal e a teoria da relatividade

Muito se fala sobre as artes das bruxas e se são ações para o bem ou para o mal. Este conceito dualista é muito complicado especialmente quando lidamos com as forças da Natureza, pois está claro que nem tudo pode ser simplesmente classificado como “bom” ou como “mau”.
Um médico, por exemplo. Ao mesmo tempo que ele pode salvar vidas, pode também tirá-las. Às vezes um paciente está sofrendo tanto, sobrevivendo apenas às custas de aparelhos, que o “bem maior” seria desligar tudo para que ele possa descansar em paz. É uma quebra de paradigmas. Matar é considerado um “mal” mas, neste caso, causou o “bem”. Parece complicado, mas não é. O fato é que nem tudo pode ser enquadrado dentro de apenas duas categorias tão simples.
A partir do momento que aceitamos isso como um fato da Natureza, estamos prontos para evitarmos preconceitos e agirmos da maneira mais justa perante o mundo todo.
Aí então caímos no campo da Magia. Como determinar se o que estamos fazendo é “bom” ou “mau”? Devemos ter em mente que, o que quer que seja feito, afeta a todos nós, pois estamos todos interligados de uma forma ou de outra. Temos que analisar de que maneira afetará cada uma das pessoas diretamente envolvidas na situação. Estão vendo como lançar feitiços e mexer com Magia não é tão fácil como se imagina?
E é por essa razão que, ao lançar qualquer tipo de feitiço, devemos sempre finalizar dizendo: “Que seja feito para o bem de todos”. Isso canaliza as energias de modo que tudo se molde sem prejudicar as pessoas, ou prejudicar o mínimo possível.
Lembrando que nós trabalhamos embasadas(os) na eterna Lei do Retorno, o que significa que tudo o que fazemos impreterivelmente voltará para a gente, tendo causado o “bem” ou o “mal”. O importante é ter, acima de tudo, responsabilidade perante seus próprios atos, além de ter a consciência de que a Magia não é brincadeira.
E é imprescindível para o trabalho mágico aprendermos a enxergar as coisas através da teoria da relatividade, pois tudo é muito complexo e exige uma análise profunda antes de qualquer atitude ser planejada ou tomada.
“‘E é por essa razão que, ao lançar qualquer tipo de feitiço, devemos sempre finalizar dizendo: “Que seja feito para o bem de todos”. Isso canaliza as energias de modo que tudo se molde sem prejudicar as pessoas, ou prejudicar o mínimo possível.
Lembrando que nós trabalhamos embasadas(os) na eterna Lei do Retorno, o que significa que tudo o que fazemos impreterivelmente voltará para a gente, tendo causado o “bem” ou o “mal”. O importante é ter, acima de tudo, responsabilidade perante seus próprios atos, além de ter a consciência de que a Magia não é brincadeira.’”
Correcto é Incorrecto… O bem é o mal se estende a mais do que um simples regra de retorno, por exemplo: um masorquista pratica a dor para seu bem, ele deseja a dor, a dor é o seu bem, se ele praticar em uma outra pessoa seria como estar praticando o bem ao seu ver, nao que seja o bem para a outra pessoa, o bem é o mal tabem se refere a caracteristicas fisiologicas…