sábado, 23 de abril de 2011

                                   A SEDE E A FOME DE UM VAMPIRO  
Quando a noite vem só e fria 

eu fico a imaginar o infinito 

desta minha curta vida 

que promete ser distante 

a fome por um ser fresco 

apodera-se da minha mente 

mas a pena de tirar uma vida 

instala-se neste meu coração ainda quente 

a necessidade choca com a ética 

a solidão mórbida submerge 

tenho nas minhas mãos 

o poder de dar vida eterna 

mas sera justo dar vida já morta? 

a eternidade é sedutora 

mas o poder de sentir amor é vida 

E esta vida insanguina que levo é já morte 

Muitos são aqueles que me pedem vida 

mas que vida posso eu dar se já sou cinza? 

O desejo de ter alguém para partilhar o mundo 

é grande , forte mas egoísta 

Estas noites de cinza fúnebre 

que assombram e seduzem olhares curiosos 

saseiam meu ser com sede de vida fresca 

mas a vitima prefeita ainda não encontrei 

                                       *†*√ΔMPÎŘΔ *†* *†* Đ€√ΔŞŞΔ*†*

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