sábado, 25 de junho de 2011

MENTE OBSCURA

Minha mente obscura acentua seus delírios.
Um mundo de alucinações sóbrias
Prevalecem me enlouquecendo.
Vejo cores, cheiros, sombras e presenças.
Talvez um esquizofrênico, ou quem sabe um iluminado.
Despertando para um mundo a margem da compreensão.
Só sei que os sentidos foram embora,
E não restaram ao menos motivos.
O adeus é constante e a desistência
Persiste incessante.
Continuo o caminho, nesse beco escuro
Que ao final há apenas um muro.
Ultrapassá-lo é dar apenas um passo,
Para que se rasgue completamente a minha alma.

Nenhum comentário:

Postar um comentário