sábado, 25 de junho de 2011

PRISÃO

O amargurado garoto deseja um refúgio
Algum lugar onde possa se esconder para sempre
Pois está temendo a escuridão
Ele deseja a luz, porque as trevas já o fez sofrer,
Mas por que continua no nevoeiro?

Os primeiros flocos de neve começam a cair
Oh, mais um inverno atrás de grades geladas,
Esse infortunado garoto segura consigo uma única vida
O medo parece tornar-se visível
Fúnebre castigo...
Desgraçado destino.

As paredes se pudesse falar
Lamentariam pelo garoto
Elas guardam lembranças
Tantas que o tempo não pode apagar
E as lágrimas caem como um dilúvio...
A alma do garoto volta a se afogar.

Os segundo passam como se fossem anos
Obrigando o vel negro da morta demorar a vir lhe consolar
Sem uma esperança...
Sem um pensamento...
Você não teme a escuridão?

Novamente a noite cai
Trás consigo navalhas que abrem com ferocidade suas feridas
O garoto quer gritar
Mas está entorpecido em demasiada dor...
E a nevasca parece zombar do garoto
Não se compadecendo de seu sofrimento,
Congelando o triste coração.

O vento ecoa pelos aposentos com sussurros calados
A Agonia debruça-se no mesmo leito em que o garoto está
Ele tem que abrir os olhos
Agora vê onde está...
O sol da manhã o faz enxergar sua prisão...
Um frio percorre sua espinha...
O garoto está aprisionado em sua própria mente.

As paredes se pudessem falar
Lamentariam pelo garoto
Elas guardam lembranças
Tantas que o tempo não pode apagar
E as lágrimas caem como um dilúvio...
O alma do garoto volta a se afogar.
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