quarta-feira, 18 de maio de 2011

*†*MÓRBIDA*†*


O que seria da vida,
Sem a luz da tua alma a me lumiar
Como seria os meus dias,
Sem o ardor do teu olhar....
Pra que caminhar pelas trevas,
A procura do lenitivo...
Se hoje podemos encontrá-lo,
No declínio do teu abismo...
É mórbida flor,porém
Delicada e deslumbrante...
Que sacia tão voraz vazio
Do meu semblante...
É fruto negro e proibido,
É lança no peito ferido
São ondas que tocam as nuvens,
E inundam o pequeno infinito...
Um castelo de espelhos,
Na areia do meu tempo
O sangue quente derramado,
Nas veias do desespero...
É nobre escuridão,
Que devora as estrlas
É o frio da escuridão
Que congela minha tristeza
Vivo pela morte,
Numa sede vampirística
Do livro sou as páginas.
Macabras e mísitcas
Reflito no teu ego,
A imagem mais nítida
Do alquimista a procura
Da amarga utopia
Sinto calor em teus lábios,
Escuro no beijo
E vejo a lua atrvés,
Dos teus olhos negros
Sigo pregado em tua cruz,
Ferido pelos espinhos do teu ódio
Envelheço mil anos
Por segundo ser tão lógico...
São asas que ardem em chamas
E me levam ao vale da solidão
Onde encontro o meu abrigo,
Em tal sentido sem razão
Pois tú és canção lírica,
Que reluz minha alma agora....
Teu sentimento obscuro,
É minha felicidade mórbida.                           *†*√ΔMPÎŘΔ *†* *†* Đ€√ΔŞŞΔ*†*

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