domingo, 29 de maio de 2011

O sangue precioso foi drasticamente derramado,
Em uma terra nefasta sombria e desconhecida,
Agora não há mais para onde ir, se findaram as saídas,
Ouve-se ecoando um grito de dor, um estranho chamado.

Criaturas grotescas, famintas retorcendo-se desesperadas,
Monstros terrestres, de formas bizarras, e outros alados,
De um submundo inimaginável medonho e macabro
Procuram por sangue quente, sentem o cheiro das feridas.

O céu avermelhado se escurece e a lua lentamente some,
Inicia-se com urros um tenebroso e diabólico festim,
Como ritual misterioso e macabro algo antigo e sem fim
Que nem mesmo o milenar tempo em sua precisão consome.

Tudo parece girar desconexo, os pés fogem ao chão,
A chuva cai como nunca, forte, fria e constante,
O tempo parece ter parado em um tortuoso instante
As imagens se mesclam disformes em descontrolada fusão.

O ambiente se torna vazio, um silêncio triste e medonho,
O desespero toma conta, um calor agonizante, tontura, confusão,
Ouve-se como marretadas os acelerados batimentos do coração,
Não consigo despertar, estou preso neste maldito sonho!...


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