domingo, 15 de maio de 2011

TREVAS

Nas trevas
Nos abismos congelados da mediocridade humana
Na lágrima do sétimo anjo caído
Nos sonhos e nas sombras dos desertos sem fim da alma decadente estarei
Transtornado
Descontrolado
Louco
Sou sátiro das devassas noites
Concubino da tua pela quente
A língua que acaricia teu colo
A boca que sobrepuja teus delírios ardentes
No doce perfume da tua fria exatidão
Cada centímetro do meu corpo desliza em tuas ancas de virgem deusa lunar
Lunáticos e perpendiculares girassóis repousam ante a matéria que se reorganiza
A difusa luz invasora recobre nossos corpos molhados na luxúria da divagação preponderante
Tua seda alimenta os meus arrepios, bailando por sobre a brisa do nosso extase uníssono
Guias minhas mãos por sobre teus gemidos de paixão suspensos em cada átomo do nosso universo particular.
Meu reino é teu corpo
Tua boca é o meu tempestuoso céu
Meu labirinto
Minha loucura
Minha torpe negligencia
Minha indigência moral e substancial

                                *†*√ΔMPÎŘΔ *†* *†* Đ€√ΔŞŞΔ *†*

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