terça-feira, 10 de maio de 2011

OUÇO VOZES


Vozes das sombras chaman meu nome,
Chaman meu nome soturnamente.
Sobre a sombra da luz da noite,
De baixo do veu impuro e deprimente.

Ocioso eu espero com aflita melancolia,
E de longe eu observo,
A obcena volupia,

Vozes das sombras chaman meu nome,
Chaman meu nome soturnamente.

Erão apenas creaturas...creaturas, da noite,
Vagavam, igual a min com a mesma sorte.
Com a mesma tragedia, elas buscavam seu fim,
Perfumados como mirra e jasmin.

E se ouvia de longe o grito das almas sofridas,
Morbidas e frias,
Tocaram em min, sentiram minha alma fria.

Sentiram gelidamente suas almas gritarem de desespero,
Quando tocarão minha pele, mais maldita que a de um enfermo.

Vozes das sombras, chaman meu nome,
Chaman meu nome soturnamente
De longe ouvem se os gemidos angustiantes,
Uma som macabro e penetante.

Eu seguro minha vontade de me juntar a elas,
De deichar essa vida, de sair desse mundo,
Incerto e inseguro.

Vozes das sombras, chaman meu nome,
Chaman meu nome soturnamente,
Em baixo véu da morte, impuro e indecente..

                                             *†*√ΔMPÎŘΔ *†* *†* Đ€√ΔŞŞΔ PERFIL l*†* 

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